domingo, 20 de maio de 2007

Entrevista Equipe Pedagógica da APAE de Nova Bassano

Diante da realidade da minha escola, que não possui alunos com Síndrome de Down, fui buscar informações com a APAE, onde estão matriculados. Gentilmente a equipe pedagógica da APAE deu sua contribuição, à qual agradeço.
Que tipo de atividades são realizadas com esse tipo de aluno, suas necessidades, dificuldades?
Normalmente a criança que apresenta Síndrome de Down ao nascer, inicia desde aí uma trajetória de estimulação precoce no setor de fisioterapia. Por volta dos 3 anos, quando já pronuncia palavras, a estimulação passa a ser paralela com a fonoaudiologia com trabalho específico de fono.
Aos 4 anos já começa a ser trabalhada na educação infantil, faz fisioterapia, fono, socialização em sala de aula. Conforme seu progresso, começa todo um trabalho. Sua adaptação em sala de aula se dá através de estimulo, principalmente dos pais, a integração com colegas e sua pré-disposição para querer aprender. O Down não necessita de adaptações físicas, normalmente não são cadeirantes.

Na escola especial, são utilizadas tecnologias para auxiliar a aprendizagem dos alunos? Quais? De que forma elas tem contribuído para isso?
Eles têm aulas de computação semanalmente, como educação física para desenvolverem mais e melhor sua mente.

Como se dá a avaliação?
A avaliação do aluno se dá no todo. Se observa desde seu equilíbrio estático ao equilíbrio dinâmico e de objetos. É avaliada sua dicção, tátil, térmico, olfativo gustativa, as habilidades e percepções, figura fundo, memória visual, sua coordenação visomotora. O esquema corporal, a orientação espacial e temporal são trabalhadas e avaliadas constantemente. Também sua atitude em relação ao material, às atividades que realiza sozinho. Transmissão de recados, cuidados com a roupa, higiene, noções de dinheiro e conhecimento de recursos na comunidade, supermercado, etc.
Tudo o que você desenvolver com o aluno, seja na teoria quanto na prática, apresentando dificuldade ou não, parte muito da forma que você vê o problema, sente e se determina a resolvê-lo.
O aluno com Síndrome de Down chega até uma determinada fase como uma subida lenta e chega a um platô que o que interessa não é buscar o novo, mas conservar o que já aprendeu e não esqueceu.

5 comentários:

Anônimo disse...

parabéns.
estamos coordenando uma experi~encia em área rural com a apae de Liberdade e Bocaina de Minas. Entre os jovens, alguns te síndrome de down. seu blog muito cuidadoso nos ajudará a pensar nossa prática

Anônimo disse...

bom.. sou uma aluna e gostaria de entrevistar alguns alunos do Apae, vc acha que seria possivel?
obrigada!

Anônimo disse...

Please vote the best dj ever ! Vote at "Cea mai tare ascensiune din Romania in 2010" - MOONSOUND!!
http://awards.nights.ro/

Anônimo disse...

Ola, meu nome Carlos, tenho um filho que é portador da sindrome de West, um anjo q Deus me enviou, alguem tem algo a dizer sobre esta doença ?

Anônimo disse...

Ola, meu nome Carlos, tenho um filho que é portador da sindrome de West, um anjo q Deus me enviou, alguem tem algo a dizer sobre esta doença ?
meu email é : karlinhos-bae@hotmail.com

Normal é ser diferente.

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